sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ao morrer não suje meu carpete

Essas palavras são de acordo
Ou acordo ou transcorro
São ditas soltas, lúdicas
São muitas outras
Cúbicas
A história de alguém que inverteu
Incorreu no erro de virar do avesso
E mostrar-se ao preço
Que outro ali lhe ofereceu
Dotado de olhos internos
De bocas sintéticas
E delírios de uma noite de vinho tinto
Socorro!
Gritou, espesso o som saiu
E a garganta caiu
Mas ficou bem ao ser devolvida ao seu lugar
Não menti quando olhei da janela
E vi seu nome escrito no espelho
O batom era realmente vagabundo
Mas se fosse vermelho teria sido perfeito
Ou você esqueceu que o vermelho é mais vulgar?
Se você fosse uma máquina
Seria uma máquina de burrice
Ai!
O tom
Receio estar sendo duro demais
Mas ontem quando você molhou meu tweed
Não me dei conta de como você não se deu conta do que fez
Eu não uso bege e isso você já sabe muito bem
Não quero parecer sovina
Mas você sabe o quanto eu paguei?
Não
Não me nivele
Nunca vou assumir esse quê egoísta que eu carrego na alma
Antes de você avistar a estrada
Passe pelo portão e deixe o pão que você roubou na cozinha
Odeio ter que arrancar a força qualquer coisa
Depois você pode sair
E morrer lá fora


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