terça-feira, 10 de novembro de 2020

Décadence avec élégance

Sôfrega

A ansiedade toma

Tem instância

Tem profundo

Estranha 

Ela não muda,

Arranha

Não

Parece que ficou pra trás

Uma vida, um brilho, um quero mais

Parece que ruiu

De dentro pra fora

Aos poucos

Aquele fracasso anunciado se deu

Os batimentos estão sós

Os tendões repuxam lentos

É o peso largado que faz ralentar o movimento

Meu dono, meu deus

Um autor que ainda vive

Mas que já não conta

Com a vida do seu títere

Eu-títere

Produzindo ostracismos

Decadence

Avec

Decadence

Sans

Élégance


de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...