domingo, 19 de abril de 2009

Curtindo o máximo do excêntrico por m²

Eu fragmentei
Eu não loguei
Minhas contas
Minhas partes
Minhas varizes
Eu não ganhei
Por esperar em pé
Eu solucei
E bocejei
Ao mesmo tempo
Porque
A dor de quem espera
É ver o tempo passar
Sem um pingo de realização
E a mão que pesa sobre a cabeça
É minha própria mão
Minha sentença, ilesa
Eu agüentei calado
Eu me estuprei
Me rendi
Mazela minha
Miséria minha
Matéria minha
Eu suprimi
Colágeno
Tanto sorriso
Pra nada
Eu ouvi Caetano
Eu cantei Bethânia
Eu ouvi Caetano
Ouvi Caetano
Ou vi Caetano?
Lobão tem razão
E eu não
Lobão
Bobão
Agarrado
Em passado
Degustando
O gosto
Ligeiro
Gosto
Pelo excêntrico

terça-feira, 7 de abril de 2009

Estava Escrito Mesmo

Eu vi mesmo
Que você
Não ta mesmo
Nem aí pra mim
E eu mesmo
Como mesmo
Desmenti
Tudo dito antes
Tudo feito
Eu me menti
Eu olhei pra sua testa
E nela escrito
Estava algo
Minha vista
Embaça
E o alvo
Foi minha mente
Incompreensão
Mas de repente
Que esse algo
Desembaçado
Claro, triste estado
O meu
Constatação
Escrito mesmo
Estava o quanto
Mesmo eu sendo
O mesmo
Tanto
Apego e ilusão
Estava escrito
Que não era
Estava escrito
Que já era
Pra mim
Mesmo
Não era pra ser
Mesmo eu
Querendo tanto
Como quis

de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...