terça-feira, 7 de abril de 2009

Estava Escrito Mesmo

Eu vi mesmo
Que você
Não ta mesmo
Nem aí pra mim
E eu mesmo
Como mesmo
Desmenti
Tudo dito antes
Tudo feito
Eu me menti
Eu olhei pra sua testa
E nela escrito
Estava algo
Minha vista
Embaça
E o alvo
Foi minha mente
Incompreensão
Mas de repente
Que esse algo
Desembaçado
Claro, triste estado
O meu
Constatação
Escrito mesmo
Estava o quanto
Mesmo eu sendo
O mesmo
Tanto
Apego e ilusão
Estava escrito
Que não era
Estava escrito
Que já era
Pra mim
Mesmo
Não era pra ser
Mesmo eu
Querendo tanto
Como quis

Um comentário:

Unknown disse...

otima poesia! de quem?

florada

tive que ir ali não ver não vir fali por que o mesmo que desejo é o tanto que desvejo? platônico antagônico antítese  de fato e fim paradoxo...