domingo, 8 de maio de 2011

Sobre o que de nós ficou em nós

Nada disso faria tanto sentido se não fosse pela sua capacidade de ser tão especial. Eu poderia muito bem me fazer de forte, mas o que me parece ser o mais dolorido é o fato de que eu nunca mais vou ter essa sua peculiaridade pra mim.
Quando penso que tem gente merecendo mais o seu amor do que eu, paro, respiro, me sinto humano, pois sinto muita inveja.
Não quero que você se transforme numa divindade, não tenho e nunca tive a intenção de te colocar num altar, mas creio que você tenha percebido que pra mim o que tem importância, tem importância.
Quando eu te disse que não acreditava em fidelidade, não te dei um passaporte para a traição, mas sim assinei um tratado com a lealdade. Eu tenho um senso tão grande de liberdade que tenho medo de me prender até em meus próprios sentimentos.
Saber o meu sabor de pizza preferido, pra mim, já era da sua parte algo sensacional. E olha que já me disseram por várias vezes que eu me contento com pouco. Não se engane, por favor, eu me contento com o que me contenta.
Tem tanta coisa boa sua na minha vida. Será que te deixei alguma coisa boa também? No final das contas, ao ser um grande otimista, talvez encontre a forma de enxergar se a gente valeu a pena, notando o quanto de nós ainda resta em nós.


domingo, 1 de maio de 2011

Um ano

Eu não sei falar
Eu só sei sentir
Quando o tempo apaga
Mais e mais
Eu sinto a sua falta
Das suas histórias
Da sua voz que preenche essa casa
Nela até as paredes
Sentem falta da sua intimidade
Não te disse não
Nem te neguei socorro
O que eu fiz foi por mim mesmo
O que eu fiz
Foi puro amor
Essa vida sem a sua vida
É uma vida que não se ajeitou
É tão novo
Que eu não me conformo
Desse ano
Entre a nossa cumplicidade

Nossas conversas de fim de noite
Nossos cafés de manhãs
Muitas manhãs
Certamente menos manhãs
Do que eu quis pra você

de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...