domingo, 21 de agosto de 2011

Meu coração, eu sei porque... (talvez)


Meu coração tem um sinal de alerta pros momentos em que ele não sabe o que fazer.
Ele está sempre insistindo pra sair pela boca,
Mas todo o resto que tem por dentro lhe diz não.
Meu coração tem cara de medo em dias solitários
E cara de c
oragem quando quer se repartir em dois.
Irriga por mim e por você se precisar,
Não pensa e não quer pensar.
Você então pode achar que meu coração é burro,
Mas ele não é.
Ele apenas faz o que tem que fazer e é o que tem que ser.
Tudo porque está dentro de mim,
O que faz pensar que a culpa é minha a cada vez que ele ignora meu senso racional das coisas.


Oitenta e Nove

Esse silêncio calmo e frio
Me apavora secretamente
Um barulho ou dois
Som de ventilador
E dedos que digitam
Escolho um som
Bang, Bang Bill
My baby you shot me down
E isso passa a fazer todo o sentido
Da um status único
Pro que é pra ser teu
Um poema, um jogo de palavras
Eu
Vou agora lá atrás
É primavera
A última
Muros caem
Guerras esfriam
Fim de década
Oitenta e Nove
Assim que tudo como eu sei pode não ter explicação
Tem sentindo a vida vir
Brotar, Fluir
Sempre, embora, em vão
Me coloco a saudar e refletir
Não se assusta com essa rima
Tem mais poros meus
Que um assovio de amor
Ou flores singelas
A última flor do poeta
Nascida na última primavera da década
Essa primavera que não acabou
Continuou assim, linda
Continuo aqui, em mim
Floresceu...


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Soprando instantes

Acho que isso acontece porque é assim
Não sabia que existia a calma
Não sabia que tinha como ser assim
Outono, inverno
Como eu gosto
Não queria não saber
Mudança
Querendo
E ligar uma palavra na outra
Não ta dando
Como eu não to me entendendo
Estou sentindo
Essa novidade só pode ser boa

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quer dizer gostar

Eu já comecei
Ter que escrever
De fora pra dentro
Sim
Primeiro sentindo
Depois cuspindo
É que sou inseguro
Não fui lá atrás
Mas sou agora
Agora que ontem
Não te vi
Agora que gostei
Do beijo (encaixado)
Do cheiro (nosso)
E do coração batendo
Na minha orelha
Fiz isso com todos
Fiz isso pra todos
E depois de aprender
A realidade
Nenhuma franqueza
Me apavora
Só as faltas
Só a falta dela
Não parar de pensar
Quer dizer gostar
Eu acho

Roubo de tempo

afundar não dar pé a gente corre mas alaga respira esse O2 não é sobre algamento mas poderia ser o tempo alaga também o que a água leva o qu...