quinta-feira, 21 de maio de 2009

Seguindo a tendência: mania de complicar

Eu continuei, ao som do violino

Ao som de mim, menino

Eu vaguei 


Correndo, eu suei ardendo

Em brasa, a seco

Em meio, a vastidão


Eu continuei sedento

Eu como um rebento

Triste e forasteiro

Por ser de outro onde


Eu misturei as bolas

Fundi

E na fusão de crânios, cérebros

Eu me perdi 

Em tanta terminação


Nervosa


A sensação de ser triste, de triste ser


Eu não parei com aquela velha mania

Eu só parei de falar de você


Atirei na dor e pensei que quando quero,

Eu saio sim


E retornei a mim

Sem querer, porém querendo

Uma intimidade que entenda

Conduza e compreenda


Que é fácil viver


Mas eu tenho mesmo a tendência de complicar

Um comentário:

Adriano Veríssimo disse...

Essa mania de complicar, é pra mim, em minha vida, um jeito estupido de ser, sabia?

As vezes complicamos e sofremos que nem uns condenados. Pra que?

Eu sei, a saudade não é salgada, a saudade é doce, e as vezes nos bate aquele crise por doces, assim é a saudade. Eu nesses dias, me tornei diabético.

rs

lindas escritas!

de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...