Eu continuei, ao som do violino
Ao som de mim, menino
Eu vaguei
Correndo, eu suei ardendo
Em brasa, a seco
Em meio, a vastidão
Eu continuei sedento
Eu como um rebento
Triste e forasteiro
Por ser de outro onde
Eu misturei as bolas
Fundi
E na fusão de crânios, cérebros
Eu me perdi
Em tanta terminação
Nervosa
A sensação de ser triste, de triste ser
Eu não parei com aquela velha mania
Eu só parei de falar de você
Atirei na dor e pensei que quando quero,
Eu saio sim
E retornei a mim
Sem querer, porém querendo
Uma intimidade que entenda
Conduza e compreenda
Que é fácil viver
Mas eu tenho mesmo a tendência de complicar
Um comentário:
Essa mania de complicar, é pra mim, em minha vida, um jeito estupido de ser, sabia?
As vezes complicamos e sofremos que nem uns condenados. Pra que?
Eu sei, a saudade não é salgada, a saudade é doce, e as vezes nos bate aquele crise por doces, assim é a saudade. Eu nesses dias, me tornei diabético.
rs
lindas escritas!
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