domingo, 2 de novembro de 2008

Tem que existir

Hoje eu to com vontade de chorar
E não chorar por algo em si
Mas sim por ser quem sou
Chorar por mim
Quero derramar lágrimas
Pensar nos sins
Ouvir
A melodia exposta
Do que é ser
Um pouco de mim
Hoje eu não chorei
Por entender
Que homens não choram
Que os frios não sentem
E que eu sou desse jeito mesmo
Pra que mudar?
Hoje eu percebi que não torço o braço
Mas os abraços que perdi
Posso ter de volta
Hoje eu não comi
Porque a fome que eu tenho
É como a fome de Titãs
Eu vejo tais talentos
Contidos
Criativo e destemido
Por hora abatido
Por uma desesperança tocante
Ela paralisa
Congela
Esvazia
Porém lutar é um lema
Desses que a gente
Pelo menos eu
Sigo
Hoje se eu chorar
Vai ser por ver
Que a vida vai me fazer de bobo
Continuando a me fazer de vivo
De um lado pro outro
Atrás de satisfação
Mas nesse caso
Vou entender que agora
Me ganhou desde então
Eu perco um parceiro
O futuro
E passo a ser mais presente
Na minha própria vida
Eu sei que eu me traio
Mas sou poeta
E sou traido também
Palavras
Desejos
Carpe Diem tem que existir
Tem que existir
Tem que existir
Tem que existir
Tem que existir
Tem que existir
E tem que existir assim
Muitas vezes
Pra ecoar
Lá e em mim
Tem que existir

Um comentário:

Lucas Pasin disse...

Gosto de seus textos! rs

de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...