quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A carta dos covardes

( nesse poema escrito em 2006 vivo um recomeço, dou um adeus, volto-me para questões outras, de buscas, esquecimentos, onde seco lágrimas e me retiro de onde não fui convidado... Aqui tive o desejo de postá-lo de novo por estar vivendo a mesma sensação, estou pensando a dias que tem coisas que a gente revive mesmo sem querer)

Ai que eu já não agüento mais
Sentir que a ilusão é maior que a razão
Saber que dedos falam
Teclando em letras frias de plástico
Frias, porém, reais.
Talvez incertas, mas sim, leais.
Palavras que interpretam o sentimento que é meu
Elas te revelam e me atestam sendo seu
Elas me sucumbem ao te ver
Mesmo pela tela clara
Mesmo pela coisa rara
Que é poder trocar com você
Os dias que se passam rápido
As noites em que fica em claro
O amor que se esconde em sensatez
O agir que se faz com timidez
O querer que é maior que eu
A vontade de ser todo seu
Um rio que possa mergulhar
Um livro que te prenda ao ler
Um filme que te encante olhar
A vida que te limita a ser
Comigo um conter que só
Porém não te recrimino não
A vida é um furacão
E do teu passado não sei
Quem sabe tu já foste rei
Sofrendo com contradição
Vivendo outra ilusão
Da qual nunca se esqueceu
Da qual você convalesceu
Em dias tristes a chorar
Agora é sua hora ímpar
De livre viver como um só
Sem laços, muito menos nós
Declaro aqui meu boa sorte
Contigo tu levaste o norte
Que me guiava antes ti
Mas vou achar lugar
Que terno possa repousar
Pra um dia como quis
Recomeçar e ser feliz

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