quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A flor depois da primavera

Quando você estiver lendo isso
Sentirá que te confesso um segredo
Muito embora pareça
Que a nós dois nunca era cabível reservar-se
Te digo que sim
Te escondi certas coisas
Das quais nem aqui te falarei
Sobrevivo ao hoje
Na certeza de que deixo sua vida
Num rompante de lucidez
Não corriqueiro até aqui
Desculpe pela paixão
Ela é maior de idade
E faz o que quer
Hoje ao não entender
Procure apenas esquecer
Esqueça de mim
Porque você é uma flor
E eu não tenho condições de ser algo melhor que flor
Não se condene
Não se castre
Apenas diga a quem quiser saber
Que saí para comprar cigarro e nunca mais voltei
- Ele saiu pra comprar cigarro e nunca mais voltou!
Assopre a minha lembrança daí
Com um pouco de sorte
Você recupera as forças
E encontra algo ou alguém
Que lhe motive
Não sou quem você pensa que sou
Eu nunca fui em tantos anos
E essa farsa que eu sou
Você não merece conhecer
Terminando de ler
Rasgue, destrua
Não retorne à estas palavras
Não derrame essa lágrima
Que toma conta dos olhos
Nunca vi uma flor chorar
Acabe aqui
Acabe

2 comentários:

H disse...

_ _
o o
.
O

Lucas Pessoa disse...

Péssimo o smile do "H" mas eu entendi auhauhah... Que lindo/triste/verdadeiro/necessário!

A flor depois da primavera, é início!

de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...