domingo, 26 de abril de 2020

Fumando escondido

Joguei fora o poema
Que trazia de novo
Problema velho, um porre
O amor morre?
A pedra rola
A água molha
O olho olha
O amor acaba?
Você, aí
E eu assim
Sem mudar nada
Tem que significar fim?
Não existe amor depois?
O outro que se instaura
A diferença que converge
O carinho que habita
Precipício?
Amor se apaga desde o início?
Não resta nada?
Memória é vício?
Penso nas formas de me convencer
Penso no desprezo que te obrigo sentir
Não minto, nunca menti
Transparente
Ao ponto de nem saber mais o que dizer
Quiçá aparecer






Nenhum comentário:

florada

tive que ir ali não ver não vir fali por que o mesmo que desejo é o tanto que desvejo? platônico antagônico antítese  de fato e fim paradoxo...