Apita o trem
Venho pra dizer meus parabéns
Apita pra ecoar
Venho pra demonstrar minha alegria
Esse apito, memória
Dizer algo mais
Havia uma moça com as mãos sujas de barro
Ela andava e aos poucos sua roupa rasgava
Ela falava sem conseguir falar
Ela gritava sem conseguir gritar
Mas só você ouvia
Só você via
Havia outra moça tentando acudir
Havia dois bancos pra poder sentar
Havia uma luz bem forte
Não sabia se era sol se era fogo
Havia e nada mais
Teu pé me apareceu ao fechar os olhos
Tua mão me apareceu ao abrir
Cada milímetro teu gravado, aqui
Depois eu vi você andar
Depois eu vi você pegar com a mão
Aquela mariposa na minha cabeça
Daí desapareceu a moça do barro
O grito saiu
A fala saiu
Eu vi o que eu sempre quis ver
Se deu
Fico feliz
Fico feliz
E o desencontro que essa felicidade me põe
Eu movo
E do consolo que é esse tempo pra passar
Eu morro
Te quero tão bem
E te amo tanto
Que chega ser uma covardia comigo mesmo
Mas fico feliz
Fico feliz
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