Remexo
As dores
Não porque quero
Faço
Enquanto espero
A lufada de vida
Brisa
Entrar pela frisa
Dela
Uma única
Janela
Pela qual é recorrente
Pular ou tocar
Esse lugar que não é chão
Não é firmamento
É vento
Um oco louco
Maluco de passado
Prisão
Sofreguidão
A saída apontada por ali
Barra a passagem da agonia
E a vergonha apontada na minha testa
Não resta de uma penitência
Mas de uma inabilidade
Afinal, nem sempre se ganha
E tem sido assim
Já não posso pedir
Já não posso lutar
Já não posso rever
E de tanto não poder
É só o que minha cabeça faz
Percorre uma existência
Que já não existe
E mais
Rememora o menor dos detalhes
Me massacra à vontade
Faz isso de mim
Sofre à medida que acaba
Vai se vendo mais triste
Vai se culpando mais
Escolhe o pior que pode
Desaprende o que teve
Mesmo sem a vida ensinar
Desacredita
A ferida foi tão profunda
Que ainda estou aqui
Sangrando
Até quando?
domingo, 19 de abril de 2020
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