Parei de encontrar desculpas
Deixei o concreto se armar
Talvez eu não fosse humano
Mas hoje me coloco a tentar
Rimei ritimado um bom tempo
Solei, sincopei, distraí
Por isso sempre tudo tão aberto
Por isso entendi que entendi
Meu corpo liberta o poema preso em mim
O mesmo que antes escrevia por amor
Sabia que tudo podia terminar
Mas nunca pensei o sabor
O gosto amargo que engulo já há um tempo
Não mais me apavoro ao sentir
Só é o mesmo que sempre recebi
Só é o mesmo que eu sempre ofereci
Às vezes não é nunca um alto lá
Meu olho jamais parou de ver você
Se fecho ele enxerga,
Se abro ele nega, mas vê
Não há sabotagem
Há tua paisagem que passa feito um oásis do mal
Não há miragem que simule
Meu devastado estado mental
São lamentos-tentativas
São delírios, consciência de dor, letais
Vão morrendo o que encontram pela frente (ou pelo dentro)
Cada vez um pouco mais
domingo, 17 de novembro de 2019
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