as velhas ruas já não são mais
as velhas ruas que um dia nos viu
os imóveis, a noite, as sombras
são tudo um resto de nós, não mais
as velhas memórias já não tem mais valor
o hoje intenso já roubou os espaços
guardada, entalada, espremida
a memória vacila, concede, padece
e as velhas partes permanecem pra mim
eu vi um velho triste, típico triste e era eu
vagando ao volante quarenta por hora
a velocidade que pede pro tempo não correr
não faz ou faz ano
quase ano, quase faz
o que um ano de ausência é pra mim
pra você é não mais
que ruas
as que passo pra tentar pertencer
o que era ontem
o que vai ser
não faz, por favor, não faz
não completa
incompleta
sem alma
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Roubo de tempo
afundar não dar pé a gente corre mas alaga respira esse O2 não é sobre algamento mas poderia ser o tempo alaga também o que a água leva o qu...
-
Eu continuei, a o som do violino Ao som de mim, m enino Eu vaguei Correndo, e u suei ardendo Em brasa, a seco Em meio, a vastidão Eu cont...
-
eu quero ver você fritar que nem pipoca ver tua pressão subir olhar tua voz sumir de tanto berro sem direção quero tua jugular saltada ...
-
interessante como agosto passou esse não_mês reclamado inaugural marcar presença marcar ausência é marcar dizem que a pele é o maio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário