quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Uso

Eu me coloco em disparate
Com essa gana que invade
O meu criar e o meu ser
Eu fiz de tudo
E nessa parte
Sou um santo que em si arde
De querer tanto poder
Hoje louco
Em toda arte
Mesclo sonhos
Ponho vida
Dou start
Pra que tudo flua e venha
Só não movo uma palha
Quando engesso
Quem não falha
Quando esbarra num porque
Mas eu sou mais eu contente
Sigo avante
Vou em frente
Eu não paro pra sofrer
Mais que sofro
Por um triz
Eu mais eu sou tão feliz
E sou triste
Pra não ser
Um monótono a vagar
Eu sou tão aventureiro
Que eu mesmo estando alheio
Me arrisco
Me aprofundo
E se afundo
Uso logo acordar
Eu uso sonhar
Uso usar
Das artimanhas
As artes
As manhas
São o que me fazem respirar
Sabendo disso
Pra qualquer que aconteça
Uma aspirina
Oue qualquer que eu julgar
Que eu mereça

2 comentários:

Bruno Almeida disse...

Homero...suas palavras são minimamente ardentes.
Minusciosamente lendo suas composições poéticas é como se ficássemos expostos à verdades que por hora insistimos em não viver. (tão nítida negação que é mais fácil usar a terceira pessoa, pra não se culpar de expôr a essência escondida por detrás de uma aparência.)
Suas copalavras são como um sopro que escapa à guarda das mãos.
Grande Abraço.

Anônimo disse...

Belas palavras.. belo texto!!
adorei!

Álvaro Pontes

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