Toda lama
Embaixo a cama
Um acinte
Uma Afrodite
Acenando pro cortejo lento
Do teu corpo
Teu momento
Fronte destacada
Pelo sangue
Gotejante
Gotejante
Gotejante
O teu amor
O eu amante
O que era e não é mais
A trombeta assoprada pelo diabo
Não altera, não me destrói
Não separa, não resvala
Trepam ali no meio, ao som de gemidos, se desesperam
Correm em direção ao teu direito
Não se dispersam, só se atropelam
Não se conduzem, são ventania
Principia tua má sina
Nos batuques sincopados, tamborins e colombinas
Sambarão tua morte o quanto antes ela se anunciar
Dançam anedotas descartadas de outras cortes
Usam teu perfume separando o bom olor
E se entregam, se sacrificam
Se contradizem
Contabilizam
Não são corpos
É o teu
É só teu corpo
Que já foi meu
Sendo tua a chave mestra que abre as portas do meu eu
Eu entrego uma coroa, mas também a maldição
Seja feliz até enjoar
O teu copo de veneno nem precisa esperar
Já estará pelo teu dentro
De bater, o som que vai ouvir
Começa pela bateria
Termina pela batedeira
A paradinha fica sendo a tua alma indo embora
Dançante, mas aliviada da tua maldade
Sobe junto o teu samba
Mal acabado
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[tem alguém aqui?]
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