eu achei sentido
do que restou
o que se fazer
criar uma poética toda
recriar
não reviver
a gente pinta o melhor da memória
a gente passa o verniz que lhe cai bem
fazer o quê
é ser assim
ou não ser
esta é a pergunta
a questão
não ser
ao passo que
é
poética
pega-se tudo
cria-se um mundo
e qualquer verdade agora
já seria a mais pura invenção
teu lábio é uma febre
que bota doçura e veneno
tua vida um documentário
transforma o passado no pó
que inalo pra te compensar
reivindica assopros
lufadas de ar
tua mesa é teu cinema
tua cama incendiária
separa tua ação do que realmente pensa
e em um ato
com ou sem poética
cai o pano da tua encenação
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