eu achei sentido
do que restou
o que se fazer
criar uma poética toda
recriar
não reviver
a gente pinta o melhor da memória
a gente passa o verniz que lhe cai bem
fazer o quê
é ser assim
ou não ser
esta é a pergunta
a questão
não ser
ao passo que
é
poética
pega-se tudo
cria-se um mundo
e qualquer verdade agora
já seria a mais pura invenção
teu lábio é uma febre
que bota doçura e veneno
tua vida um documentário
transforma o passado no pó
que inalo pra te compensar
reivindica assopros
lufadas de ar
tua mesa é teu cinema
tua cama incendiária
separa tua ação do que realmente pensa
e em um ato
com ou sem poética
cai o pano da tua encenação
Assinar:
Postar comentários (Atom)
[tem alguém aqui?]
às vezes eu esqueço esquecer é aquecer a memória descansa e alcança [...] contra o que é racional aquecer esquecer para aquiescer
-
Eu continuei, a o som do violino Ao som de mim, m enino Eu vaguei Correndo, e u suei ardendo Em brasa, a seco Em meio, a vastidão Eu cont...
-
eu quero ver você fritar que nem pipoca ver tua pressão subir olhar tua voz sumir de tanto berro sem direção quero tua jugular saltada ...
-
interessante como agosto passou esse não_mês reclamado inaugural marcar presença marcar ausência é marcar dizem que a pele é o maio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário