A gente quer falar tudo mais não pode
A gente quer desabafar
Quer cuspir a angústia
Quer errar se preciso
Quer matar todo medo
Ser mais isso ou aquilo
A gente tem mais força pro não
Tem gente que é não e acabou
Eu não estou falando alemão
Mas entender não é a questão
Ouvindo o que tudo tem pra mim
Partindo do caos onde eu
Sorrindo não sou nada não
No vão entre o teto e o chão
Surtindo meus lances e mais
O mundo não vai parar mais
Girando e fazendo o que mais
Do mundo onde vivo sou só
Eu não quero além de criar
Não quero além de criar
Criar você e eu
Criar você e deus
Criar sempre a minha solução
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Temas de mim
Céus esse tempo é mesmo impiedoso
Ele alude minha cabeça
Com imagens que não atino
Nem bem saio de um espaço
E o tempo é outro lugar
Fico correndo de lá pra lá
Tento alcançar
Céus
Tomo suco
Não, esse é mesmo o meu jeito de criar
Eu em minha própria forma de me motivar
Caminho no desconhecido
Amedronto-me no escuro
E ao tatear levanto do tombo
Tanto
Sonhei com mares
Dividi sabores
Olhei mil cores
Odores senti
Sorvi olhares
Injetei amores
Saltei pelas dores
Suspiros comi
Se eu claro de mim repeti palavra
Insano rasguei papel
Se em teu canto me senti canoa
Teu poema navegou em mim
São tantos temas de mim
Que o eu virou mera ilustração
Ele alude minha cabeça
Com imagens que não atino
Nem bem saio de um espaço
E o tempo é outro lugar
Fico correndo de lá pra lá
Tento alcançar
Céus
Tomo suco
Não, esse é mesmo o meu jeito de criar
Eu em minha própria forma de me motivar
Caminho no desconhecido
Amedronto-me no escuro
E ao tatear levanto do tombo
Tanto
Sonhei com mares
Dividi sabores
Olhei mil cores
Odores senti
Sorvi olhares
Injetei amores
Saltei pelas dores
Suspiros comi
Se eu claro de mim repeti palavra
Insano rasguei papel
Se em teu canto me senti canoa
Teu poema navegou em mim
São tantos temas de mim
Que o eu virou mera ilustração

quinta-feira, 9 de junho de 2011
Os sinuosos
Salvem
Em grande nome
Ouço nomes
Salvem
Quem dalí vem
Não são montes
São bastantes
Esses antes
São
Toda essa forma de corpo
Essa forma de gente
Essa força de gente
Que me vem de dentro pra fora
Todo este estofo de alma
Toda essa calma
Na palma da mão
Finquei uma fé
Uma forte fé
Que me elevou
Do centro da minha invalidez
Ao cume da minha sobriedade
Salvem enfim
Esta ressalva
Este recomeço
Essa valia
No final tem serventia
Recompensa tudo
E então caminho torto não tem
Vem mesmo os sinuosos
Mas essas curvas tem algo de belo
Em grande nome
Ouço nomes
Salvem
Quem dalí vem
Não são montes
São bastantes
Esses antes
São
Toda essa forma de corpo
Essa forma de gente
Essa força de gente
Que me vem de dentro pra fora
Todo este estofo de alma
Toda essa calma
Na palma da mão
Finquei uma fé
Uma forte fé
Que me elevou
Do centro da minha invalidez
Ao cume da minha sobriedade
Salvem enfim
Esta ressalva
Este recomeço
Essa valia
No final tem serventia
Recompensa tudo
E então caminho torto não tem
Vem mesmo os sinuosos
Mas essas curvas tem algo de belo
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Ilustração
Passa por um senso de incomunicabilidade entre a realidade e o pensamento. Isso que aqui em mim vive em crescente ebulição, talvez seja a significação do quão poético é meu coração.
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[tem alguém aqui?]
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Eu continuei, a o som do violino Ao som de mim, m enino Eu vaguei Correndo, e u suei ardendo Em brasa, a seco Em meio, a vastidão Eu cont...
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eu quero ver você fritar que nem pipoca ver tua pressão subir olhar tua voz sumir de tanto berro sem direção quero tua jugular saltada ...
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