são fluxos
coisas de entrar
de sair
olhou uma semente
sua chance de ver
preferiu engolir
nascer dentro
semear interno
de dentro
pra fora
já
esse interior
esse mau humor
periódico
disparador
conter esforços
cortar por dentro
e por que escreve?
por que não para?
brotações escuras
ramagens arteriais
atravessam a dor
a derme
truncam o que for
força estranhamente
as sensações de limite
os avisos de cuidado
as memórias corporais
quanto infantil
quanto novo
morrendo de velho naquela mesma sensação
são paradas-martelos
respiros espirituais
turva vista
sino sinistro
óbvio óbito
e desvio
sonetos pro outro
vacâncias compulsórias
aqui
é coisa de boca
de hálito
de alma que se arranca
sugando com beijo
quinta-feira, 7 de maio de 2020
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Palavra jorro
Sempre estou numa estrada escura quando escrevo um poema
Ao lado tem um matagal
Há um farol de carro que ilumina o que eu quero
Às vezes essa luz vira sol
Às vezes não
Às vezes esse sol não tá no céu
E nem no chão
Sou o leito
Os poemas, rios
Descansam em mim
Caudalosos
Até jorrarem
Meus desvarios
Irrompem em palavras
Atravessam a estrada
O escuro
O matagal
Alagam
Entrecruzam
Gravitam
Em direção ao litoral
Sobro eu, estrada, farol
Apago farol
A estrada ali
O escuro e eu
Em minha própria companhia
Até jorrar de novo
Ao lado tem um matagal
Há um farol de carro que ilumina o que eu quero
Às vezes essa luz vira sol
Às vezes não
Às vezes esse sol não tá no céu
E nem no chão
Sou o leito
Os poemas, rios
Descansam em mim
Caudalosos
Até jorrarem
Meus desvarios
Irrompem em palavras
Atravessam a estrada
O escuro
O matagal
Alagam
Entrecruzam
Gravitam
Em direção ao litoral
Sobro eu, estrada, farol
Apago farol
A estrada ali
O escuro e eu
Em minha própria companhia
Até jorrar de novo
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interessante como agosto passou esse não_mês reclamado inaugural marcar presença marcar ausência é marcar dizem que a pele é o maio...