segunda-feira, 8 de junho de 2009

De quando eu sou subjetivo

Eu contemplei pela janela do outro quarto

A imagem antiga

A mesma da infância


A sete copas da rua abaixo, vermelhinha


Emocionei

Respirei o mesmo ar que eu tinha antes

O que, às vezes, não deixo entrar


Eu sou um ser que compra o inusitado

Eu moro ao lado da minha lucidez

Eu cheiro e choro

Eu leio e fujo

Num pensamento an passant


Eu coleciono subjetividades

As mais subjetivas

Idades, coisas, caixas


E desejos


Eu fico feliz ao ver uma árvore


6 comentários:

Luiza disse...

uau belo layout!

Adriano Veríssimo disse...

Bem bacana queridão!

...gostei mto do título, vou coloca-lo agora no Twitter!
rsrs

= )

KAOL - cenário de campanha para RPG disse...

fio vc tem talento =D li bastante coisa ai de seu blog simplesmente n conseguia parar de ler... gostei muito!

Vc tem cara de RPGista, se n jogou RPG deveria experimentar, aposto que ia gostar kkkkkk =D

o/

Honório Félix disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno disse...

Sabe... Eu tinha um jasminzeiro... E eu cuidava deele sozinho...
=)

SóbriA disse...

"(...)Eu coleciono subjetividades
As mais subjetivas
Idades
Coisas
Caixas
E desejos
Eu fico feliz
Ao ver uma árvore
Vermelhinha"

-Nossa! Tem que ter uma sensibilidade muito aguçada para escrever algo assim, PARABÉNS, de verdade, de coração! Adoro isso! É tão difícil encontrar pessoas assim, profundas, que veem a vida sob um olhar poético, mágico, contemplativo...

"(...)Porque eu prefiro mesmo o abstrato!" *-*

-EU TAMBÉM!

de nascer

quem quiser  quem for ver vai dizer que o tempo passou voando não vai mentir vai sentir um vento na cara, natureza talvez sorrir parece que ...