terça-feira, 16 de junho de 2009

Apenas

Esvaziei por dentro

Gotejei eterno

Me infiltrando pelas frestas

Sem chegar a nenhum lugar

Apenas

segunda-feira, 8 de junho de 2009

De quando eu sou subjetivo

Eu contemplei pela janela do outro quarto

A imagem antiga

A mesma da infância


A sete copas da rua abaixo, vermelhinha


Emocionei

Respirei o mesmo ar que eu tinha antes

O que, às vezes, não deixo entrar


Eu sou um ser que compra o inusitado

Eu moro ao lado da minha lucidez

Eu cheiro e choro

Eu leio e fujo

Num pensamento an passant


Eu coleciono subjetividades

As mais subjetivas

Idades, coisas, caixas


E desejos


Eu fico feliz ao ver uma árvore


florada

tive que ir ali não ver não vir fali por que o mesmo que desejo é o tanto que desvejo? platônico antagônico antítese  de fato e fim paradoxo...